Sword of the Demon Hunter – Review dos episódios 1 a 13

Sinopse

Ambientada em meados de 1850, no antigo Edo, a série acompanha Jinya (inicialmente chamado Jinta), um samurai aparentemente imortal que caça demônios enquanto persegue uma vingança relacionada aos dois únicos amores de sua vida. Seu poder sobrenatural mantém-no jovem até o século XXI, mas a maior parte da trama retorna a alguns anos após seu prólogo, explorando sua rotina em Edo.

O primeiro episódio: um cinema no formato de anime

Em um cold open de 50 minutos, o anime brilha com atmosfera reminiscente de Princess Mononoke, cenas de ação coreografadas e momentos poéticos — como o adeus de dois amantes à beira do rio sob flores ao vento. Essa sequência isolada justifica a conferida na série.

Slice-of-life em Edo vs. gory action

Em Edo, Jinya encontra personagens cativantes — a filha perceptiva de um dono de ramen, uma nobre tsundere e uma sábia cortesã — que funcionam melhor do que grande parte dos confrontos com monstros. Quando a série abandona o estilo slice-of-life e investe em lutas de demônios, o resultado frequente é cômico pela falta de fluidez e design toscos.

Pontos altos e baixos

  • + Debut cinematográfico impecável, com visual marcante e narrativa poética.
  • + Personagens secundários e ambientação histórica rendem bons momentos de convivência e drama.
  • − Ação mal animada em episódios-chave, com monstros de plástico e coreografias sem impacto.
  • − Alguns arcos são tão discretos que se perdem na memória, desperdiçando potencial.

Ideias desperdiçadas

O protagonista imortal em meio a mudanças históricas inspiraria um RIN-style cronológico, mas o anime mal toca em temas como as Velejadoras do Comodoro Perry ou a transição para Tóquio. Um episódio enquadrado como peça de teatro acaba soando mero artifício, e subtramas teriam rendido mais se tivessem recebido foco.

⚠ Violência sanguinolenta frequente.

Veredito

Sword of the Demon Hunter deixa claro que tem alma de slice-of-life histórico, mas seus momentos de ação mal executados e um título que promete monstros e espetáculos acabam frustrando. Para quem busca drama sereno em Edo com pitadas sobrenaturais, vale o embarque — só não espere uma saga de lutas épicas.

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