A carne está de volta ao cardápio nesta nova temporada — e Campfire Cooking in Another World with My Absurd Skill prova mais uma vez que sabe cozinhar bem o que promete. Tudo o que encantou os fãs no primeiro ciclo retorna neste trio de episódios iniciais: aventuras acolhedoras, comida de dar água na boca, humor leve e um mundo vibrante onde o verde dos campos e o azul do céu formam uma paleta deliciosa de se ver. E sim, caso ainda não esteja claro: este anime continua sendo um verdadeiro banquete.
Os dois primeiros episódios mantêm o tom familiar da série: Mukohda segue cozinhando e compartilhando refeições, enquanto Fel — nosso lobo divino faminto — implora por mais petiscos, em um contraste sempre divertido entre a imponência mítica e o apetite insaciável. Dora-chan, o dragão-pixie sarcástico, faz sua entrada triunfal, e o adorável slime Sui continua garantindo os momentos mais fofos. Já o segundo episódio insinua avanços na trama, mas ainda se mantém em ritmo de aquecimento, com a introdução do elfo Elrand e a promessa de novos desafios.
Dragões, temperos e um banquete de humor
O terceiro episódio, porém, começa a mover as panelas de verdade. Após passar um bom tempo armazenado no inventário de Mukohda, o corpo do dragão terrestre finalmente entra em cena. O obcecado Elrand, munido de uma espada de mithril encantada por Sui, tem a chance de realizar seu sonho: dissecar a criatura lendária. O entusiasmo dele é contagiante — especialmente na dublagem em inglês, onde seus gritos de empolgação transformam a dissecação em um espetáculo culinário digno de “food porn”.
Logo temos poções feitas de sangue de dragão, bifes gigantes que fariam inveja até ao Fred Flintstone e pratos tão suculentos que até o uso de molhos prontos é perdoado. Afinal, quem nunca apelou para uma solução rápida quando a fome fala mais alto?
O retorno do sarcasmo e das deusas famintas
O momento mais engraçado do episódio vem de Dora-chan: quando Mukohda o acusa de canibalismo por comer carne de dragão, ele rebate dizendo que, por ser um dragão-pixie, devorar um dragão-terrestre não conta. É esse tipo de lógica cômica absurda que faz a série funcionar tão bem. E, claro, as “deusas famintas” voltam a dar as caras, mantendo o tom irreverente e espirituoso que virou marca registrada do anime.
Novas pistas e uma velha chama de curiosidade
A introdução de Vianca, a secretária da guilda que tem uma quedinha por Fel, adiciona um toque curioso. Há uma insinuação de que ela e o lobo divino já se conheciam em um passado distante, quando Fel não era tão majestoso quanto é hoje. As pistas são vagas, mas suficientes para gerar especulações sobre sua origem — teria Fel sido humano em outra vida? Mistério à vista.
Mais sabor, mais leveza e o mesmo charme
Esses três primeiros episódios reafirmam o charme do anime: um isekai de conforto, repleto de humor e pratos irresistíveis, que combina fantasia e culinária como poucos conseguem. Com a promessa de uma exploração de masmorra nos próximos capítulos, a curiosidade está no ar — afinal, poucas séries conseguem transformar a rotina de cozinhar em um espetáculo tão prazeroso de assistir.
Um toque final de ironia
E, para fechar com um detalhe curioso: Mukohda encontra um fogão mágico que, por algum motivo, se parece com um cooktop moderno. A ironia é que, segundo o narrador, esse tipo de fogão é um pesadelo de limpar e não tem personalidade alguma — um comentário aleatório, mas que, de alguma forma, combina com o humor cotidiano e sarcástico que permeia toda a série.
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