O episódio 7 de Fire Force chega como uma pausa estratégica após as intensas batalhas anteriores, entregando uma transição narrativa com muito a dizer. O tom é sombrio, misterioso e repleto de implicações sinistras para o futuro da história. A chegada de Moonlight Mask — claramente Benimaru em um disfarce cômico — garante o resgate de Obi e o recuo seguro da Companhia 8, marcando o fim de mais uma etapa e o início de outra ainda mais complexa.
A queda de Burns e a escalada do conflito
Mesmo que sua morte seja envolta em mistério, a suposta perda do Capitão Burns marca um ponto de virada. A Igreja e o Império agora veem Shinra e seus aliados como traidores e rebeldes perigosos. Isso amplifica o senso de urgência e tensão, colocando a Companhia 8 em uma posição crítica contra a ameaça cada vez mais presente dos White Clad. Para nós, espectadores, é a dose certa de drama político e caos sobrenatural que Fire Force sabe administrar com maestria.
Hibana desce às ruínas – terror e revelações
Enquanto isso, Hibana retorna ao Convento de St. Raffle, investigando os sinistros doppelgangers e a estranha conexão com as Pillars. O episódio acerta ao mudar temporariamente de estilo visual para uma estética de conto ilustrado, o que enriquece a atmosfera de mistério. A revelação de que as Irmãs podem ter sido utilizadas como incubadoras vivas para os Insetos Infernais é chocante, dando ao episódio um toque de horror raro e eficaz.
A tensão culmina com o retorno arrepiante de Sister Sumire, figura aparentemente inofensiva que agora assume um tom verdadeiramente ameaçador. Sua aparição silenciosa e ameaçadora encerra o episódio com maestria, prometendo que os próximos capítulos mergulharão ainda mais fundo nos mistérios da Igreja e das Pillars.
Considerações finais
“Sleeping Truth” pode ser um episódio de transição, mas está longe de ser monótono. Ele une investigação, revelações perturbadoras e reflexões sobre o legado das Irmãs e os segredos da Igreja. Ao mesmo tempo em que prepara terreno para a escalada final da temporada, mantém o suspense vivo e nos faz temer (e querer ver) o que está por vir. Fire Force mostra que seu calor narrativo ainda está longe de apagar.