Diários de uma Apotecária 45 – Crianças, máscaras e o colapso do clã Shi

Um quarto de crianças e a linha que ninguém deveria cruzar

A cena em que Maomao encontra todas as crianças da fortaleza estiradas, supostamente envenenadas por Shisui, é de arrepiar. São as únicas figuras genuinamente inocentes nesta guerra de intrigas, e o anime escancara o horror de tocá-las com a morte. Ainda assim, há pistas de que a dose pode ser “medicina”: o elixir que simula morte foi citado repetidamente, e Shisui acabara de salvar dezenas de trabalhadores da pólvora. Seriam essas crianças, como Julieta, apenas adormecidas por uma poção de falso óbito?

Loulan, Shisui ou ninguém? A identidade que se perdeu

Desde pequena, a princesa aprendeu que “Loulan” era a máscara ideal diante da mãe. Anos depois, “Shisui” tornou-se outra persona para sobreviver às pressões do clã. Quando Maomao a chama por esse nome, a mudança imediata de expressão revela o quão automático é esse disfarce. Diferente de Jinshi, que equilibra suas faces sem perder o eu, Loulan/Shisui parece não ter sobrado ninguém por trás do papel.

A vilania sem freio de Shenmei

Se há um monstro a ser temido, ele atende por Shenmei. Egoísta, cruel e disposta a dilacerar quem cruzar seu caminho, ela torna as garras metálicas quase adereços dispensáveis — o olhar já fere o bastante. Kidnapping de Maomao, torturas elaboradas, planos de imortalidade: cada ação afasta a piedade e justifica o cerco militar prestes a cair sobre o clã Shi.

Consequências e o cerco que se fecha

Raptar Maomao pode ter sido o gatilho final para a marcha do exército, mas erros se empilham desde muito antes — poções proibidas, alianças com mercenários, assassinatos velados. À medida que os canhões apontam para as muralhas, a morte parece um alívio para quem viveu sob o jugo de Shenmei. Resta saber se Maomao conseguirá salvar as crianças — vivas ou não — e quais ruínas sobrará para narrar essa história.

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