Logo de cara, senti que Grounded 2 é uma experiência mais madura. Já no início, meu personagem soltou um “caramba” ao acordar no laboratório da Ominent, encolhido de novo ao tamanho de uma formiga. Em trinta minutos de jogatina no Xbox Games Showcase, ficou claro que os protagonistas cresceram — e o jogo também.
Game Preview em julho e legado do primeiro Grounded
No mês que vem, Grounded 2 chega em Game Preview, dando sequência àquele survival maluco que conquistou mais de 25 milhões de jogadores no quintal original. Eu adorei o primeiro, e é empolgante ver a Obsidian ampliando esse mundinho em miniatura para algo ainda mais ambicioso.
Primeiros passos em Brookhollow Community Park
Na demo, a gente acorda no laboratório e, sem dar spoilers, reencontra nossos quatro adolescentes favoritos — Hoops, Pete, Max e Willow — agora em Brookhollow Community Park. A Obsidian promete um espaço três vezes maior que o quintal original, e eu acreditei quando vi: sair do laboratório e dar de cara com talos de dente-de-leão, lâminas de grama gigantes, latas de refrigerante amassadas e até um carrinho de sorvete virado que virou um bioma gelado foi de tirar o fôlego.
Visual turbinado pelo Unreal Engine 5
Grounded 2 está visualmente bem mais caprichado — não que o primeiro fosse feio, mas a migração do Unreal 4 para o 5 faz diferença enorme. O upgrade e o salto para consoles e PC de nova geração permitiram criar vários biomas interligados, com cenários que vão de campos floridos até um deserto congelado.
Sobrevivência familiar e o retorno da lança de madeira
O básico do início continua: pegar a omniaxe para cortar grama, juntar gotas de orvalho e confeccionar armas e armaduras simples. Fiquei fiel à minha lança rústica — saudades dos tempos de ARK: Survival Evolved, onde ela era minha salvação. Aqui, também faz toda a diferença na briga contra insetos perigosos.
Combate e fluxo de exploração
Felizmente, o combate está mais refinado: os golpes não flutuam como antes, e a esquiva adiciona um elemento estratégico novo. Passei um bom tempo coletando folhas de trevo e seiva para montar minha bancada de trabalho, imerso naquele clima meditativo dos crafting games. Só achei meio cansativo ter que levar cada recurso ao analisador especial para desbloquear receitas — quem sabe ajustem isso mais adiante.
Detalhes que vendem o mundo
Correr por entre trilhas estreitas formadas nos canteiros de grama e flores é um espetáculo. Vi mapas do parque caídos no chão e lixo deixado antes do processo de encolhimento — tudo isso reforça a sensação de um lugar abandonado às pressas. Esses toques de cenário fazem o Brookhollow parecer vivo.
Novos insetos e… meu próprio Buggy!
Encontrei algumas criaturas inéditas, como uma lagarta gigante subindo numa lâmina de grama e um caracol lento subindo um morrinho de terra. Mas o auge da demo foi quando ganhei meu Buggy pessoal. A comunidade pedia montarias e, pelo que o produtor Marcus Morgan contou, eles até testaram isso lá atrás no primeiro jogo, mas o quintal era pequeno demais. Em Brookhollow, funcionou perfeitamente: subi numa Red Soldier Ant e senti um sorriso instantâneo quando suas patas chisparam no chão.
O carrinho-ant🥳 não é só gracinha: ele carrega recursos — desmonta grama e transporta tábuas nas costas — e ainda suga itens do chão segurando um botão. Entrei num formigueiro com meu Buggy e fui atacado pelos soldados subterâneos. Graças à força da formiga, conseguimos trocar golpes, bloquear e sair vitoriosos. Apesar de não ser a versão final, a resposta nos comandos é ótima — tenho certeza de que passarei horas correndo pelo parque em cima do meu aliado gigante.
Além da Red Soldier Ant, haverá montaria na Orbweaver Spider, e o pessoal garante que mais novidades virão ao longo do Early Access. Mal posso esperar para dar mais voltas por esse mundo minúsculo, mas gigantesco em possibilidades.
Data de lançamento
Grounded 2 estreia em Game Preview no dia 29 de julho, no PC e Xbox Series S|X. Prepare seu omniaxe e não perca o bonde!