Além de finalizar arcos pendentes, este foi um dos finais mais passivos que já vi. Koichi, nosso protagonista, mal apareceu: foi arrastado de um lado para o outro e obrigado a cantar no palco. O episódio resume bem os papéis desempenhados pelos heróis secundários: Pop brilhou como idol, Knuckleduster resolveu sua trama familiar… e Koichi ficou ali, sem resolver muito. Até o narcisista Captain Celebrity aponta que ele pode estar criando mais problemas do que solucionando—mas a série não deixa claro que ele realmente está errado.
Koichi passou por algum desenvolvimento, mas teve pouco impacto real. Sabemos que Knuckleduster o usou para atrair a filha; Pop se aproxima dele por afeto; e recordo apenas do único grande ato heroico de Koichi, quando salvou a Makoto naquele episódio. Faltou mostrar como as ações dos vigilantes afetaram a comunidade ou se conectaram ao usuário de abelhas. No fim, Koichi admite que tudo não passou de um prelúdio—setup para a próxima temporada, onde finalmente terá destaque agora que Knuckleduster fechou seu arco.
Desfecho de Knuckleduster
A cena no hospital entre Knuckleduster e a filha foi tocante. Apesar da dor, ele conforta a menina com uma presença calorosa, prometendo que ficarão bem—mesmo sabendo que enfrentarão sequelas físicas e emocionais. Foi um final feliz, mas com um grande asterisco: a normalidade deles levará tempo para voltar. É esse drama de reconstrução que quero ver na 2ª temporada.
Considerações finais
Vigilantes tem ótimos momentos e ideias interessantes, mas falta unidade. Mesmo com elenco reduzido, a narrativa se espalha demais. Espero que o próximo ano seja mais focado, especialmente com as pistas sobre experimentos de quirks e novos vilões.