Yaiba: Samurai Legend – Episódio 11 traz ação estonteante, mas vilão ainda carece de substância
Quando um episódio se chama “The Great Kaiju Battlefront”, você sabe que vai rolar espetáculo — e “The Thunder God Showdown” não decepciona no quesito visual. Porém, depois do frenesi de golpes incríveis e animações de arrepiar, sobra a sensação de que faltou mais carne no osso, especialmente no que diz respeito ao Onimaru.
Enrolação antes do embate
Apesar de Yaiba e Onimaru ficarem coladinhos desde o início, a luta demora alguns minutos para começar de verdade. Nesse meio-tempo, Onimaru manda seus capangas atacarem Sayaka e o resto da turma para tentar roubar o Orbe do Deus do Trovão. A mistura de comédia pastelão e ação até distrai, mas soa como preenchimento desnecessário, destoando do ritmo ágil a que a série nos acostumou.
Batalha visualmente impecável
Quando enfim explodem faíscas entre Yaiba e Onimaru, somos bombardeados por golpes especiais de cair o queixo, traços de ação fulminantes e insert music eletrizante. Mesmo em um ano repleto de sequências memoráveis como Solo Leveling 2 e o clímax de Dragon Ball Daima, este episódio de Yaiba se firma como um dos melhores exemplares de animação de ação no anime atual.
Onimaru: o vilão que não convence
Visual e sonoramente sensacional, mas o embate peca na profundidade. Onimaru evoluiu de vítima de pegadinhas para supervilão de desenho, mas sua motivação – dominar o mundo e governar ao lado de Yaiba – soa genérica e rasa. As falas de ódio e os discursos sobre poder se repetem, sem trazer nova informação sobre seu psicológico ou ambição real.
Desfecho anticlimático
Quando a luta chega ao clímax, Mr. Spider ressurge e, num piscar de olhos, troca de lugar com Yaiba para roubar o Orbe. Onimaru escapa pilotando um palácio voador, encerrando o embate sem um verdadeiro vencedor. Depois de todo o buildup, a saída de cena lhe dá ares de oportunidade perdida e deixa no ar a pergunta: qual será o próximo grande desafio para Yaiba?
Em suma, este décimo primeiro episódio vale cada frame de coreografia espetacular, mas carece de um vilão mais robusto e de um encerramento à altura. Resta torcer para que os próximos capítulos desenvolvam melhor o arco de Onimaru ou tragam um antagonista ainda mais instigante.
