O 12º episódio de Lazarus, intitulado “Close to the Edge”, tenta amarrar pontas soltas, mas acaba escorregando em cada passo. Doug, deitado em um hospital guardado por soldados do INSCOM, vive um dos momentos mais ridículos da série: para despistar seus captores, ele enfia um travesseiro debaixo do lençol, faz o “manequim” deitado parecer humano e assiste à equipe de segurança prontamente atirar na “cama” enquanto ele se esconde atrás de uma biombo. Se isso fosse uma comédia pastelão dos anos 2000, eu até aceitaria – aqui, só reforça a impressão de roteiro preguiçoso.
Conspiração e reviravoltas
Apesar da baboseira hospitalar, o episódio acerta ao avançar algumas tramas: a conexão de Popcorn Wizard com aquela ilha analgésica e o retorno do hacker suspeito do Episódio 4. Há até uma dica de que Skinner pode ser o mendigo cego da clínica, recurso batido que todos já tinham notado há tempos.
Desenvolvendo Axel (quase)
Pela primeira vez, vemos tentativas de aprofundar o passado de Axel, mesmo que sejam apenas migalhas. E, quando a situação aperta, Popcorn Wizard e Eliana finalmente reaparecem para “salvar o dia” sobre uma cama motorizada que desgovernadamente corre pelos corredores – outro momento digno de sitcom adolescente, mas sem graça suficiente para ser sério.
Expectativa pelo gran finale
Com apenas um episódio restante, fica a torcida para que a conclusão salve essa bagunça. Se ao menos conseguissem misturar ação coerente com um drama que faça sentido… mas, por enquanto, esse penúltimo capítulo só comprova o que venho reclamando: Lazarus parece não saber direito se é comédia, thriller ou paródia de si mesmo.
