O que eu mais curto nesta série é como ela respeita a continuidade: nada de apertar o botão “reset” a cada semana — as consequências dos absurdos anteriores permanecem e moldam o desenvolvimento dos personagens. E no episódio 11 isso fica ainda mais claro.
Dupla memória, dupla identidade
Depois de Konoha voltar à idade normal, ela agora carrega duas tramas internas: a garota fria e implacável moldada pela vida de assassina e a criança amada que cresceu nos braços de Satoko. Esse choque interno torna impossível para ela ignorar o desejo de viver algo “normal” com quem ama.
Assassina ou amiga?
Mas abandonar a lâmina não está na sua natureza — logo, outros assassinos virão atrás dela. E, com o coração dividido, Konoha começa a hesitar em combate, deixando de agir por instinto como antes. Isso a expõe a ataques no pior momento.
Formas de apoiar
Enquanto isso, Satoko tenta mostrar seu apoio com limpeza, comida e até remoção de corpos — mas parece esquecer que amizade e suporte emocional são tão vitais quanto ajuda em batalha. Ao se machucar num confronto que não deveria enfrentar, ela acaba machucando também Konoha, que passa a lutar guiada pela ansiedade.
Cliffhanger final
Agora chegamos ao suspense derradeiro: Konoha embarca numa missão perigosa, com pensamentos presos em Satoko, enquanto Satoko planeja mais arriscar-se em lutas — protegida só pela pequena Marin. Resta aguardar o episódio final para ver se esse laço sobrevive ao fogo cruzado.