Wind Breaker S2 Ep.24: identidade de FRANK revelada e choque com o mundo real

O mais amargo desse episódio foi saber que nosso misterioso “FRANK” tem nome de gente: Yamato Endo. Vou sentir falta de chamá-lo de FRANK, mas admitir que Endo, de verdade, estrear assim na trama é uma sacada que eleva o clima. Esse décimo quarto capítulo corrige os tropeços do ritmo apressado das últimas semanas e abre caminho para algo ainda mais pesado.

Do banquete pós-luta ao segredo revelado

A abertura na tradicional “refeição de reconciliação” arma a gente para o que rolou fora das câmeras: Suzuri e a galera aparentam estar de boa, mas aquela montagem elíptica atiça a curiosidade sobre o que aconteceu no intervalo. Logo, trememos quando o episódio volta no tempo e Endo surge descendo de um prédio como se fosse filme de ação — até tropeçar e, bem, mostrar que essas piruetas não funcionam na vida real.

Endo: de lobo solitário a símbolo do mundo adulto

O grande lance é descobrir que Endo foi um dos lutadores da Furin, quase uma lenda viva. Ele deixou de lado o serviço comunitário do grupo, mas acabou engolido pelos sistemas opressores do “mundo real” — aquele mesmo que persegue os GRAVEL e sequestra meninas como a Shizuka. Endo não se alinha a ninguém: ele arma a própria vida longe da briga de escolas e gangues, e resolve não correr atrás de Shizuka, deixando claro seu desdém pelas disputas infantis.

Sombra de Challia e reflexão de Sakura

Para o Sakura, Endo funciona como um espelho do passado: um lobo solitário que poderia se virar sozinho. Ao ver o exímio “nenhum time, nenhuma facção” de Endo, Sakura duvida de seu próprio crescimento e do valor de confiar nos amigos. Felizmente, a série traz a resposta no final: uma noite de Mario Kart com a turma mostra que, mesmo contra o ceticismo, a união vale mais que qualquer manobra solo.

Reencontro e reassentamento

O loop volta ao banquete de ex-inimigos. Suzuri até vacila rápido demais, mas, convenhamos, o foco estava em Endo e no baque existencial do protagonista. Quando a câmera mostra as mãos se estendendo para compartilhar comida, dá a sensação de que tudo mudou para Sakura — o mundo é maior que a escola e que a Furin, e ele precisa seguir para algo novo.

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